Vinho quente? Quentão?

Papai, eu (de olho no vinho quente de alguém) e mamãe

Ninguém me ofereceu essas coisas pra beber! Onde estavam? Nunca senti tanto frio e, pra me aconchegar, você me dá papinha industrializada, uns pedacinhos do seu churrasco de frango e o teté de leite ninho de todos os dias pra arrematar??? Pôxa mãe... Tirando isso, foi ótima a viagem pra Ibiúna, no sítio Bonabino, da tia Bonafé e do tio Sabino. Eles são pais da Luísa, minha amiga mais velha. Ela já tem dois anos, ainda não me notou...

Mas com quem eu mais brinquei mesmo foi com o Bruno, filho da tia Mônica e do tio Emerson e com o Fábio, da tia Katinha e do Altair. Todo esse povo é amigo da mamãe e do papai lá do trabalho deles. Conheci também o tio Fábio. Um louco, mas divertido. A filha dele é linda mas muuuuuuuuuuuuuuito mais velha que eu! Fica pra próxima encarnação... Ficou conversando com a mamãe enquanto eu mastigava o churrasquinho já frio de frango.

Eu e o Bruno brincando

Havia muitos comes e bebes, típicos de festa junina. Foi minha primeira festa típica. Cheguei todo bonitão, à caráter, com um bigodinho bem do fajuto. O pessoal adorou. Mas logo a mamadí acabou com a brincadeira por causa do frio. Não dava pra ficar bonitão naquele sítio congelante. Nem deu pra curtir as barracas de brincadeiras. Eram três armadas mas o movimento tava fraco. A turma preferiu ficar dentro da casa, no quentinho, comendo pipoca (não posso!), sanduíche de pernil (também não posso!) e tomando quentão ou vinho quente (e também não posso!!!!). O papai, como bom cervejeiro, ficou só nas latinhas, até naquela friaca.

E a tia Requena. Também não conhecia. Me amou... Pensei que fosse dançar a quadrilha comigo, mas pulou fora. E a quadrilha?! Todos os convidados dançando perto de uma fogueira. Tinha padre, vários casais, uma noiva e um noivo e muita animação. Acho que é tipo um ritual pra afastar o frio e esquentar o corpo. Só pode ser.

A caminho de Ibiúna

E quem não deixou de registrar um só desses momentos, foi o tio Sérgio, melhor amigo do tio Nélio, que também não saía do frio. Esse é corajoso! O tio Sérgio parecia um daqueles japoneses visitando o Cristo, no Rio de Janeiro. Depois quero ver as fotos, hein! E espero que no ano que vem liberem pelo menos a pipoca pra mim!!! Eu mereço, vai? ;)